quarta-feira, 26 de março de 2008

Perfil Fotográfico do Varejo Brasileiro

Ao longo de todo o ano de 2007, a ToolBox fotografou, através de seus inspetores de campo, o varejo brasileiro, objetivando traçar um perfil deste canal. Foram fotografadas ao todo cidades de 18 estados brasileiros e os temas das fotos abrangeram desde ambientação da loja à ponto extra e material de ponto-de-venda. Abaixo seguem alguns exemplos, dentre mais de 800 fotos, das práticas existentes no ponto-de-venda. Entre em contato conosco para mais informações.

Foto tirada em supermercado na cidade de São Paulo, que evidencia um conceito inovador para ilhas no varejo.

Foto de loja do Rio Grande do Sul, que mostra o conceito de venda cruzada: na mesma gôndola são vendidos artigos para bebê.











terça-feira, 25 de março de 2008

Produto trancado reduz venda na indústria

Comentário sobre a reportagem “Produto trancado reduz venda na indústria”, de Daniela D’Ambrosio para o jornal Valor do dia 18/03/08.

No Brasil, o roubo de produtos nas lojas por clientes e funcionários representa 36,7% das perdas totais nos supermercados – fato que preocupa indústria e varejistas em relação a mercadorias de alto valor. Em busca de solução para o problema, a técnica de confinamento, na qual os produtos ficam trancados em prateleiras no varejo, é amplamente utilizada.

Porém, o confinamento desestimula as compras por impulso e faz com que o shopper se sinta inibido e até frustrado por ter que pedir ajuda a um funcionário. Na prática, as vendas são reduzidas em até 80%, o que significa para a indústria perdas de US$ 60 bilhões ao ano, segundo cálculos da P&G e Universidade de Oxford.

O caso é um clássico problema de trade marketing: não só a indústria, mas também os varejistas são prejudicados quando deixam de vender produtos com maior margem. Surgiram, então, investimentos da indústria para resolver o problema na origem, com a instalação de etiquetas eletrônicas antifurto detectadas por antenas. Tal tecnologia, entretanto, ainda não está presente no pequeno e médio varejo – canal que está crescendo e roubando vendas dos supermercadistas.

O papel da Tool Box é justamente intermediar a relação entre indústria e varejistas, com a auditoria de canais diretos e indiretos (grande, médio e pequeno varejo) e também com a prestação de consultoria sobre as melhores práticas do ponto-de-venda.

Iogurtes, sucos, cremes. É a nova “cesta básica”

Informações retiradas da reportagem “Iogurtes, sucos, cremes. É a nova ‘cesta básica’”, escrita por Vera Dantas para o jornal O Estado de São Paulo no dia 16/03/2008.

O consumo de mercadorias de maior valor, como sobremesas e produtos de beleza, aumentou de 2006 a 2007, impulsionado principalmente pela baixa renda: enquanto a classe alta elevou suas compras em 10%, a classe baixa comprou 40% a mais. Além disso, alimentos de largo consumo cresceram outros 10%, ao passo que as vendas incrementais de iogurte alcançaram os 30%.

Entre as razões para a maior compra de produtos acabados estão os reajustes nos preços, o aumento no salário, o crescimento do emprego e a maior oferta de crédito. Tais mudanças acabaram por influenciar o perfil dos shoppers, que agora compram em maiores freqüência e quantidade (27% a mais).

Os resultados de 2007 contrastam com os de 2006, quando o consumo dos produtos mais elaborados estava em queda, e impactam diretamente na prestação de serviços da Tool Box. Com a mudança do perfil dos shoppers, novos produtos devem ser auditorados, prestando-se atenção nos canais específicos de compra e nas práticas de venda.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Varejo Moderno

Comentário sobre as reportagens do caderno Empresas do jornal Valor. Comprador do futuro valoriza mais serviços e conforto do que preço, de Barcelona em 12/03/08 e Varejistas buscam crescimento fora do Chile e sondam o Brasil, de Cynthia Malta em 10/03/08.

No último comentário deste blog, falamos da provável associação entre Hershey’s e Bauducco. Nesta semana, o jornal Valor noticiou o desejo das gigantes Falabella e D&S, do varejo chileno, em entrarem no mercado brasileiro, a partir da fusão de seus negócios de lojas de departamento e decoração, shoppings center e supermercados.

Nas entranhas desse varejo moderno e em constante mudança, nasceu o consumidor atual, que já não faz questão do produto mais barato e também não é refém das marcas famosas. Ele agora está disposto a pagar mais por produtos e valoriza serviços adicionais, que minimizem a sensação de perda de tempo.

É nesse ambiente que a Tool Box trabalha: ajudando os fabricantes a desvendar a complexidade dos shoppers e dos mais de 15 mil pontos de venda em que a empresa realiza suas pesquisas no Brasil. Principalmente levando-se em conta as peculiaridades do mercado brasileiro – que atrai e repele investimentos de varejistas e grandes marcas no país.