terça-feira, 16 de outubro de 2007

Atacado reage à venda direta da indústria ao "varejinho"

Comentário sobre reportagem de Daniele Madureira, publicada em 06/08/2007 no jornal Valor.

“Nenhuma empresa é capaz de atender o mercado brasileiro sozinha, sempre será preciso um intermediário. Por mais que as indústrias estejam fazendo experiências com a venda direta ao pequeno varejo, elas têm capacidade para isso”. A assertiva é de Geraldo Caixeta, presidente da Associação Brasileira Atacadista e Distribuidores (Abad). O empresário vem sentindo a pressão da indústria em chegar diretamente aos varejistas de pequeno porte, substituindo em parte o trabalho dos distribuidores por atacado. A indústria investe nestes pontos de venda especiais (“varejinho”), através de equipes próprias ou terceirizadas, deixando os distribuidores apenas com a tarefa de entregar os produtos.

Em contra-ataque, distribuidores e atacadistas prometem intensificar o relacionamento com os “varejinhos”, oferecendo desde pagamento de contas e recarga de celular na suas lojas até curso de gestão e cartão de crédito próprio (no caso da distribuidora Roldão). Toda a dedicação a esse tipo de PDV se deve ao crescimento de visitas. “Quase um terço (31%) das lojinhas recebe mais de 200 clientes por dia e 66% fazem compras semanais” segundo pesquisa realizada pela Latin Panel.

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