Comentário sobre matéria escrita por Ellen Byron, do The Wall Street Journal, de Roma, publicada no Valor de 13/11/2007.
A reportagem trata da associação da Procter & Gamble a grifes famosas no intuito de entrar de vez no mundo dos perfumes de prestígio, um mercado que gera vendas de US$ 2,5 bi por ano.
Atualmente este mercado apresenta bastante concorrência, com o lançamento de diversos produtos e empresas buscando se segmentar cada vez mais. Segundo Hartwig Langer, presidente de produtos globais de prestígio da empresa, “o paradigma da indústria é lançar um produto e então ele morrer lentamente” e o estilista Valentino Garavani completa que este mundo de luxo precisa ser cuidadosamente equilibrado em termos de imagem, qualidade e escassez.
A P&G precisava desenvolver uma maneira de fazer seu lançamento em perfume de luxo permanecer por mais tempo nas gôndolas e para isso lançou mão de uma já famosa técnica amplamente utilizada por outras seções da empresa: segmentação de consumidor.
Dentro de sua linha de perfumes, a P&G optou por fazer extensões da marca, para agradar a diferentes públicos dentro de uma mesma identidade. Os executivos esperam que desta forma a empresa consiga ser mais reconhecida entre jovens, além de gerar economia de escala, como em embalagem e marketing, contudo a estratégia envolve riscos: Markus Strobel, vice-presidente de fragrâncias finas globais da P&G, afirma que pode haver commoditização.
Se você é assinante do jornal, leia na íntegra no endereço http://www.valor.com.br/.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário